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Um novo Diretor Executivo para A Rocha Internacional

A Rocha Internacional está ansiosa por dar as boas-vindas a Ed Walker como nosso novo Diretor Executivo no dia 1 de setembro! Após uma extensa pesquisa global, os nossos administradores foram unânimes na decisão de nomear o Ed, confiantes de que ele é a pessoa de Deus para nos liderar na próxima época. A Presidente do Conselho de Administração, Soohwan Park, diz:

“O Ed é um homem de integridade, compaixão e visão. Ele é alguém que obedece corajosamente ao chamamento de Deus para responder a crises e está a aceitar o chamamento para liderar A Rocha à medida que desempenhamos o nosso papel na resolução das crises ambientais que enfrentamos. Estamos gratos a Deus por nos ter trazido um líder com o seu caráter e calibre.”

Tendo fundado e dirigido durante 13 anos Hope into Action, uma instituição de caridade para os sem-abrigo distinguida com vários prémios, Ed tem um forte historial de desenvolvimento de organizações e equipas. No seu anterior trabalho de assistência a catástrofes com a Tearfund, passou dez anos em zonas de guerra, incluindo três anos e meio no Darfur, onde testemunhou em primeira mão o horror de uma “guerra de degradação ambiental”. Como ornitólogo amador, líder de montanha treinado, mergulhador certificado PADI e praticante de caiaque marinho, ele ama a criação de Deus e acredita de todo o coração na missão e visão d’A Rocha.

O Ed diz, “É uma grande honra ter sido nomeado para esta função n’A Rocha Internacional. A Rocha é ao mesmo tempo uma história espantosa e milhares de histórias individuais e muito pessoais. Reconheço a coragem, o trabalho árduo e a inspiração de muitos que já passaram por ela. O trabalho d’A Rocha está tão próximo do coração de Deus: o ambiente, a pobreza, a vida simples, a expressão, a justiça, a comunidade, a teologia, a educação e a ciência estão todos intrinsecamente ligados ao mandato de Jesus de ‘anunciar a Boa Nova a toda a criação’.”

Por favor, mantenham o Ed e toda a família d’A Rocha nas vossas orações, e juntem-se a nós para lhe dar umas calorosas boas-vindas em setembro.

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Um convite à luz

O jardim de Krupárna, o centro d’A Rocha República Checa no norte da Boémia, é um oásis de verde: Os chapins-azuis Cyanistes caeruleus esvoaçam por entre os arbustos nativos ali plantados, enquanto as alvéolas-cinzentas Motacilla cinerea caçam perto dos sete lagos, onde se alimentam de insectos e invertebrados do tipo aquático. É possível avistar um guarda-rios Alcedo atthis ou uma libélula-achatada Libellula depressa ao longo do ribeiro que ladeia o jardim. Os texugos instalaram-se junto aos montes de madeira e de mato para os répteis, enquanto as abelhas solitárias residem no hotel de insetos de cinco estrelas. Os visitantes de duas patas também são bem-vindos: as crianças aprendem sobre plantas e animais na sua visita semanal ao clube, incluindo as plantas que são comestíveis e as que não são! Todos os que passam pelo trilho da floresta são convidados a parar e a apreciar o jardim – um testemunho sem palavras do amor de Deus.

Recentemente, o jardim vibrou com o entusiasmo dos alunos e dos seus professores quando sete escolas participaram nas “Olimpíadas da Ecologia”, um concurso ambiental de dois dias organizado por A Rocha República Checa a pedido do governo local. Jana e Filip, dois dos educadores ambientais d’A Rocha, puseram as equipas à prova nas suas capacidades de identificação de plantas, aves, mamíferos, insetos, biodiversidade e proteção de espécies.

Ao cair da noite, os “atletas olímpicos” foram convidados a juntar-se a uma vigília à luz das velas de esperança para a cura do nosso mundo destruído. Começando na escuridão, foram feitas leituras de passagens bíblicas e textos ambientais, acompanhadas pela música de Taizé. As velas foram sendo acesas aos poucos, brilhando intensamente enquanto se liam as palavras de Jesus: “A luz brilha nas trevas, e as trevas não a venceram” (João 1,5).

No segundo dia, os alunos criaram habitats especificamente concebidos como áreas de nidificação ou refúgio para aves, répteis e insetos, tendo pesquisado o estilo e os materiais adequados a escolher. Estas estruturas espantosas fazem agora parte do jardim: uma recordação de que Deus nos chama para a luz e para trabalharmos juntos em prol de um mundo restaurado.

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Comemorando 40 anos!

A edição 67 da newsletter Field Notes comemora os 40 anos d’A Rocha na conservação da natureza. Incluindo um olhar sobre as grandes mudanças no panorama ambiental ao longo das últimas quatro décadas, instantâneos sobre 40 espécies das quais cuidámos, destaques sobre educação ambiental e o que planeamos fazer a seguir. Esta é uma celebração das coisas boas, da esperança e da diferença que podemos fazer se trabalharmos juntos a longo prazo. Desfrute!

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Mobilizar informação para a ação

       

O projeto GBIF d’A Rocha em parceria com 11 organizações em quatro países africanos chegou ao fim dos seus dois anos de vida em abril de 2023, incorporando dados em ações de conservação em quatro paisagens florestais africanas. E isto é apenas o começo!

No Gana, os dados digitalizados sobre a biodiversidade da floresta de Atewa contribuem para o conjunto de evidências existente, informando o processo judicial conduzido por A Rocha Gana para a proteção de Atewa, bem como possíveis oportunidades futuras de subsistência (por exemplo, cultivo de cogumelos).

Na Nigéria, este projeto está a construir diretamente as bases para a conservação das florestas remanescentes de Kwande Obanliku, relativamente desconhecidas e não documentadas, mesmo que a turbulência pré e pós-eleitoral tenha perturbado as esperanças de divulgação. A publicação dos dados no GBIF aumentou substancialmente o perfil destas florestas e destacou a necessidade de mais investigação sobre elas.

No Uganda, a verdadeira frustração de não ter acesso aos relatórios florestais essenciais de 1990 para informar o atual trabalho de conservação de West Bugwe foi aliviada por este acesso digital.

E no Quénia, o argumento para proteger a paisagem de Dakatcha (uma Área Chave de Biodiversidade / KBA classificada pela Birdlife International como “em perigo”) foi ainda mais reforçado com a publicação de informações importantes sobre a biodiversidade, que alertam as audiências a nível global e decisores políticos (por exemplo, os parceiros BirdLife, o Secretariado da KBA e o CEPF) para a presença pouco conhecida de espécies ameaçadas neste ecossistema.

A Rocha Internacional foi um ator-chave na coordenação deste projeto. Em termos organizacionais, todos aprendemos a trabalhar juntos no âmbito do Programa Florestal Africano – é talvez a primeira vez que cinco organizações A Rocha trabalham juntas num projeto financiado! Aprendemos mais sobre as paisagens que estamos a tentar conservar e renovámos o nosso compromisso de recolher dados de alta qualidade. O projeto permitiu que uma quantidade substancial de dados – anteriormente ocultos e indisponíveis para as comunidades de conservação, ciência e tomada de decisões – fosse devidamente organizada, tratada e disponibilizada publicamente na plataforma GBIF, fortalecendo os argumentos para a conservação destas paisagens e o nosso papel nesse processo. Isto vai ser crítico para a conservação de vários destes sítios no futuro.

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Os corais recuperam

O branqueamento dos corais é uma das maiores ameaças aos recifes em todo o mundo e uma preocupação crescente à medida que os fenómenos climáticos anormalmente quentes se tornam mais frequentes.

No Parque Nacional Marinho de Watamu, no Quénia, o último evento grave de branqueamento ocorreu em 2020. A equipa marinha de A Rocha Quénia tem trabalhado com o Serviço de Vida Selvagem do Quénia, usando quadrículas permanentes (amostras de um metro quadrado de habitat selecionadas aleatoriamente) para recolher dados sobre quatro recifes de coral na reserva. Os pacotes de manutenção de corais adquiridos através da iniciativa d’A Rocha Gifts with a Difference ajudaram a permitir que estes recifes fossem monitorizados durante mais de três anos, o que está a começar a produzir alguns resultados encorajadores. Embora alguns corais tenham morrido, muitos sobreviveram e parecem ser mais robustos e resistentes às pressões climáticas que enfrentam. Isto dá-nos esperança de que os corais de Watamu possam estar a adaptar-se para lidar melhor com o stress térmico.

O Dr. Benjamin Cowburn associou-se aos cientistas d’A Rocha para apresentar os resultados desta investigação no último International Coral Reef Symposium.

A pesquisa sugere formas de identificar as ameaças que prejudicam o bem-estar dos recifes propõe a renaturalização através da jardinagem de corais, usando espécies locais que se adaptaram aos eventos de branqueamento. O nosso trabalho de proteção e recuperação dos recifes de coral no Quénia é emocionante!

Pode comprar pacotes de cuidados com os corais em Gifts with a Difference para nos ajudar a saber mais sobre a forma como os corais estão a responder aos eventos de branqueamento e a produzir recomendações de gestão adequadas para proteger os recifes no futuro. 

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Criar raízes na tradição

Uma comunidade de A Rocha KriNa está a criar raízes no sudeste da Suécia e, com ela, um novo prado de macieiras está a ganhar vida.

Com as suas ligações à paróquia Luterana de Kviinge em Östra Göinge, A Rocha KriNa despertou o interesse pela teologia da criação e pelo trabalho de conservação. Na primavera de 2022, iniciaram o processo de plantação de um prado de macieiras. Começaram por colaborar com o grupo local Göinge slåttersällskap (“associação de corte de relva”) para efectuar a queima controlada da vegetação. Esta associação trabalha para a recuperação de prados antigos, partilha conhecimentos sobre a gestão dos prados e transmite a arte da ceifa. 25 pessoas de diferentes idades participaram no trabalho, adquirindo conhecimentos práticos sobre o cuidado dos prados e a sua importância para a diversidade biológica. O prado queimado transformou-se rapidamente, com o crescimento de erva verde e saudável.

Em Agosto, a associação de cortadores de relva de Göinge regressou e realizou um curso sobre ceifa com gadanho. 20 participantes praticaram a arte tradicional de cortar a relva e até receberam a visita da governadora do condado de Skåne, Anneli Hulthén. Em outubro, todo o prado estava cortado. A primeira macieira foi plantada em novembro e agora há já cinco árvores. No futuro, A Rocha KriNa irá semear flores de prado, cortará a erva no Verão e continuará a plantar árvores.

As macieiras são porta-enxertos de vários tipos (de crescimento lento e de crescimento vigoroso) nos quais foram enxertadas diferentes variedades de maçã. Antes de serem transplantadas, foram cuidadas e regadas regularmente durante dois a três anos. Este projecto visa beneficiar os polinizadores, produzir fruta de uma forma ecológica e criar um local bonito, que suscita fascínio, descanso e adoração. Trabalhar com macieiras requer um compromisso a longo prazo, e esperamos que este prado seja um testemunho da esperança cristã d’A Rocha durante muitos anos!

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Criar raízes

O próximo vídeo da série de vídeos A Rocha “Elementos de Esperança”, Take Root, explora os benefícios de desenvolver relações profundas e de se comprometer com um determinado lugar ou comunidade ao longo do tempo.

Este vídeo partilha a abordagem de longo prazo d’A Rocha à conservação através de duas histórias específicas: a proteção dos habitats vulneráveis da Ria de Alvor em Portugal e o exemplo de uma população mais jovem no Uganda, que não está habituada a ideias como o cuidado da criação.

Sara Kaweesa, de A Rocha Uganda, explica: “Penso que quando criamos raízes, Deus está provavelmente a fazer alguma coisa. Talvez esteja a usar a nossa vida para falar a outra pessoa. Só temos de chegar lá e fazer o que é suposto fazermos, para que outras pessoas nos possam copiar ou para que a nossa luz brilhe para elas, e elas vejam a luz e saibam para onde ir.”

Estar enraizado numa comunidade ajuda-nos a crescer e a florescer, ao mesmo tempo que damos abrigo e encorajamento a outros através da nossa obediência fiel e constante ao chamamento de Deus para nós, seja ele qual for.

Marcial Felgueiras, d’A Rocha Portugal, acrescenta: “É assim que A Rocha vê a conservação. Criam-se raízes. Dedicamo-nos a um lugar. Penso que isso teve um grande impacto. A razão do sucesso é Deus, sem dúvida. Foi por termos obedecido ao chamamento de Deus que conseguimos manter a área (a Ria de Alvor) tal como está.”

Assista a Take Root conosco e sinta-se à vontade para partilhar o vídeo com a sua igreja, escola, estudo bíblico ou grupo de jovens. Pode encontrar o guia de discussão em inglês que o acompanha aqui e descarregar o vídeo do nosso canal Vimeo aqui. Diga-nos como está a criar raízes na sua própria comunidade!

The ‘warming stripe’ graphic published by Ed Hawkins from the University of Reading, portrays the long-term increase of average global temperature from 1850 (left side of graphic) to 2018 (right side of graphic).

A resposta d’A Rocha Internacional ao último relatório do IPCC

O Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) apresentou a parte final do seu sexto relatório de avaliação (em inglês) a 20 de março de 2023. Esta é a avaliação mais integrada e acessível da década sobre os fatores, impactos e soluções em matéria de alterações climáticas.

O relatório demonstra a realidade devastadora e os riscos colocados pela crise climática, tais como escassez de alimentos, mortalidade humana e animal devido ao calor e humidade, e perda de habitats e espécies. Não há uma, mas sim três crises globais: perda de biodiversidade, alterações climáticas, e pobreza e desigualdade. Cada uma destas três crises tem um impacto negativo sobre as outras duas.

O relatório faz uma leitura sóbria mas mantém a esperança, e tem sido dito que oferece um “guia de sobrevivência para a humanidade face às alterações climáticas”. Inclui opções múltiplas, viáveis e eficazes que permitem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e adaptarmo-nos às alterações climáticas causadas pelo homem. Nunca estivemos tão bem equipados para resolver o desafio climático. Temos aquilo a que Achim Steiner, Administrador do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, chama uma “janela de oportunidade a fechar rapidamente”, mas se agirmos agora, ainda podemos assegurar um futuro viável e sustentável para todos.

No entanto, é surpreendente que o IPCC tenha listado a energia hidroeléctrica como um instrumento para combater as alterações climáticas. Precisamos que as ferramentas para combater as alterações climáticas sejam aquelas que não exacerbam outros problemas, tais como a perda de biodiversidade e os meios de subsistência das populações ribeirinhas.

Na COP27 em Sharm el-Sheikh, vários países tentaram (em vão) fazer com que a ONU concordasse em eliminar gradualmente o petróleo e o gás, bem como o carvão. Esta questão não vai desaparecer, com a UE agora a apoiar abertamente tal medida. Este relatório do IPCC será central para a COP28, quando os países se reunirem novamente no Dubai, no final deste ano.

Durante 40 anos, a abordagem integrada d’A Rocha à conservação levou-nos a procurar formas de interdependência saudável entre as paisagens e os seus habitantes, seja através dos meios de subsistência criados pelo processamento de carité no norte do Gana, do ecoturismo nas florestas costeiras do Quénia, que suporta os custos escolares das crianças locais, ou das comunidades na Índia que aprendem a viver pacificamente com os elefantes. Acreditamos que Deus criou o mundo para ser um lar seguro para todos os seres vivos e temos visto essa verdade na prática no nosso trabalho em seis continentes.

Estamos empenhados com os locais, pessoas e espécies que trabalhamos para proteger e restaurar em todo o mundo. Reconhecemos também que não carregamos o peso total da sua sobrevivência. Os nossos esforços são inadequados, mas o amor e a fidelidade de Deus por tudo o que Ele fez permite-nos manter a esperançosos de que a história ainda não terminou.

Para mais informações e análise mais aprofundada, recomendamos os seguintes artigos e curtas-metragens: (em inglês)

Prof. Katharine Hayhoe: What is the IPCC Synthesis Report for the 6th Assessment

IPCC Synthesis Report: UN Climate Report 5 Facts

Simon Lewis em The Guardian: The IPCC’s climate report has drawn the battle lines for COP28: oil profits or a liveable future

Le Monde: IPCC Report: Humanity still has the means to act on the Climate

Synchronicity Earth: The myth of green hydropower

BBC: Five things we’ve learned from UN climate report

Imagem: O gráfico “riscas de aquecimento” publicado por Ed Hawkins da Universidade de Reading, retrata o aumento da temperatura média global de 1850 (à esquerdo no gráfico) até 2018 (à direita). (CC BY 4.0)

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Eco Igreja em ação

 No século XVI, a freira espanhola Teresa de Ávila escreveu: “Teus são os pés com que Ele caminha para fazer o bem, tuas são as mãos com que Ele abençoa todo o mundo”. Nós, a Igreja, somos o corpo de Cristo. Através do projeto Eco Church (Eco Igrejas) d’A Rocha Reino Unido, o mundo natural está a ser abençoado de grandes e pequenas formas em Inglaterra e no País de Gales.

As igrejas podem fazer um questionário online sobre as ações nas áreas de adoração e ensino, gestão de edifícios da igreja, gestão de terrenos da igreja, envolvimento comunitário e global e estilo de vida. Cada ação que empreendem recebe pontos – e pontos suficientes dão-lhes um prémio. E mais importante: cada ação é uma expressão do amor de Deus pelo mundo.

A igreja St Paul’s Marylebone está a adicionar plantas mais altas ao seu espaço exterior para aumentar a biodiversidade, e criou uma poça artificial para fornecer água às aves e outros animais selvagens. A Christ Church em Higher Bebington há anos que faz renovações nos seus edifícios, plantou um pomar e um prado de flores silvestres e criou um trilho florestal e lagos nas suas terras. A Igreja Metodista de Hathersage mudou toda a iluminação do seu edifício para lâmpadas LED e criou pequenos santuários para a vida selvagem na propriedade da igreja através de caixas-ninho, hotéis para insetos e de rewilding: deixar áreas para que o ecossistema recupere por si mesmo. Organizam regularmente no salão da igreja um Café de Reparação (onde as pessoas podem trazer coisas estragadas para serem reparadas em conjunto) e lançaram um grupo de voluntários para manter o parque florestal ao lado da igreja. A Glossop Parish Church instalou caixas-ninho, hotéis para insetos e para ouriços-cacheiros, e deixou de aparar as sebes durante nidificação das aves. A Igreja Metodista de Lindley partilha dicas de estilo de vida sustentável nos boletins semanais da igreja, melhorou a eficiência do aquecimento e iluminação do edifício da igreja e está a instalar sistemas de recolha de água da chuva.

Cada igreja que participa no programa Eco Church participa na bênção de Deus a este mundo que Ele ama e exemplifica à comunidade em que está inserida o que significa fé em ação.

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Porque deve a igreja cuidar da criação de Deus?

Numa nova curta-metragem d’A Rocha (em inglês), exploramos a relação entre a igreja e o ambiente e vemos como Deus está a chamar a igreja para cuidar da sua criação.

O que tem a igreja a ver com o cuidado da criação e porque devemos nós cuidar da criação de Deus? Primeiro, porque Deus nos pede que nos preocupemos com ela. No princípio, Deus criou os céus e a terra. Deus fez-nos parte desta criação, e Génesis 2:15 diz-nos que Deus colocou a humanidade no jardim para nele trabalhar e para o guardar.

Segundo, porque Deus nos chama a amar o nosso próximo (Marcos 12:31), especialmente os mais frágeis e vulneráveis. A degradação ambiental tem consequências graves – tais como alterações climáticas, perda de biodiversidade e poluição – que afetam de forma desproporcional as populações vulneráveis. Como seguidores de Cristo, somos chamados a amar o nosso próximo e a procurar justiça e misericórdia para todos. Isto significa que precisamos de cuidar da terra, do mar, do ar e de tudo o que nele existe – do qual dependemos todos nós e o nosso próximo.

Terceiro, porque Jesus é o Senhor. Podemos partilhar e mostrar o seu Senhorio cuidando deste mundo que ele criou. O mundo pertence ao Senhor, com tudo o que nele existe (Salmo 24:1). Deus nunca deixou nem abandonou o que Ele fez. Em vez disso, Deus tornou-se Emanuel – Deus connosco. A nossa desolação é também a desolação da terra, e foi pelo seua amor ao mundo inteiro que Deus enviou o seu filho (João 3:16).

Nós, a igreja, podemos colaborar lado a lado com Deus no trabalho que Ele já está a fazer para sustentar e redimir toda a criação.

Encorajamo-lo(a) a partilhar este filme com a sua igreja, grupo de estudo bíblico ou grupo familiar. “Why should the church care for God’s creation?” está disponível no canal d’A Rocha no Vimeo. Pode saber mais sobre os recursos d’A Rocha para cuidar da criação ou sobre como apoiar A Rocha como Igreja Parceira em www.arocha.org/church-partners (em inglês).